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CONHEÇA A HISTÓRIA DE
SANTO ANTÔNIO DO PINHAL
Vista das montanhas
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Devido ao declínio do ciclo do ouro, os povoadores da região que margeava a “estrada real” tiveram que encontrar novas áreas para negócios, deixaram à região e embrenharam-se em outras áreas em especial as margens do rio Sapucaí.

 

Novos arraiais surgiram e assim novos caminhos, caminhos que ligavam as duas capitanias: São Paulo criada em 1714 e Minas Gerais criada em 1720.

 

Um caminho direto entre os que começaram a habitar o vale do Rio Sapucaí/ Sapucaí Mirim e o vale do Paraíba, seria o que ficou conhecido como “garganta da serra”, onde teve marcante presença os tropeiros e suas mercadorias, levando o que tinha e trazendo o que faltava para os pioneiros da região.

 

Em 1809 foi aberto um caminho pelos mineiros em terras possuídas pelos paulistas da vila de Pindamonhangaba, antigas sesmarias na região. Mas, logo este caminho foi fechado, sua abertura oficial deu-se em 1811 através de comum acordo entre autoridades de Minas Gerais e de Pindamonhangaba, após abertura do caminho a região começou a prosperar.

 

Em 1814 foi construído pelos mineiros, “um rancho” e queimado pouco tempo depois pelos pindenses a mando do

capitão-mor Ignácio.

 

O local “rancho” segundo os “mineiros”, seria destinado contra extravios dos que não queriam pagar “sizas” à coroa portuguesa, cobrança de taxas dos tropeiros e suas mercadorias. Esse ponto de cobrança já existia, ainda hoje os mais antigos o conhecem como “guarda velha” “Jangada” no bairro do José da Rosa e “guarda velha” do hoje Bairro do Rio Preto pertencentes à Santo Antônio do Pinhal, que faz divisa com o município mineiro de Sapucaí Mirím. Santo Antonio do Pinhal tem a nascente do rio Sapucaí Mirim.

 

Os mineiros tinham outras pretensões, por diversas vezes modificaram a divisa entre as capitanias, ocasionando assim vexames aos governantes, os mineiros entendiam que a partir do levantamento de Gomes Freyre de 1766, demonstrado em mapa era o correto, porém essa divisa não tinha o consentimento dos paulistas.

 

Acreditavam que a divisa correta seria no “alto da serra”, divisor natural de águas. Os paulistas entendiam ser onde já tinham há muitos anos a posse, a divisa com à cidade de Sapucaí Mirim-MG está a pelo menos 20km do local do rancho. Essa região é geograficamente mineira e historicamente paulista.

Em 1827 a região foi anexada à freguesia de São Bento de Sapucaí, o local era denominado Bairro do Pinhal. É relatado em uma escritura de doação de 1852 que estava sendo construída uma capela dedicada ao santo de devoção dos doadores “Santo Antônio” no local denominado de Bairro Pinhal.

 

Foram muitas as doações, entre elas a de Antônio José de Oliveira e sua mulher, “doaram vinte alqueires de planta de milho no ano 1856” para o Santo Antônio.

 

A história nos mostra que não somente nessa região, mas em outras também, os povoamentos se deram em torno de arraiais, ranchos tropeiros, freguesias e aldeamentos indígenas.

 

A cidade Santo Antônio do Pinhal teve seu povoamento ligado a um caminho tropeiro que teve doação de terras ao santo de devoção dos doadores, assim relatado pelo atestado de um vigário no ano de 1855. A Capela dedicada a Santo Antônio, no Bairro do Pinhal, tornou-se lugar atrativo para os moradores, à capela de Santo Antônio no bairro do Pinhal em março de 1861 foi elevada à categoria de freguesia e denominada Santo Antônio do Pinhal em homenagem à grande quantidade de pinheiros (Araucárias) existentes naquele local.

 

Uma construção que marcou a história de Santo Antônio do Pinhal foi a Estação Eugênio Lefèvre. Na Estrada de Ferro de Campos do Jordão, inaugurada em 1914, situa-se o local onde foi construído o “rancho” em 1814. A ferrovia foi idealizada pelos médicos sanitaristas, Emílio Marcondes Ribas (sobrinho neto do capitão Ignácio Marcondes do Amaral) e Vitor Godinho, para o transporte de doentes respiratórios que já freqüentavam a região, os doentes dos “males do peito”, doença conhecida mais tarde como tuberculose, descobriram que a certa altitude o bacilo de Koch não se desenvolve.

 

Os primeiros trens eram a gasolina, no ano de 1916 foi concluída a estação de Eugênio Lefévre, em 1924 a E.F.C.J foi totalmente eletrificada, facilitando assim as viagens. Todas as mercadorias da região e até mesmo animais, chegavam até a estação onde eram embarcadas nos trens de transporte de mercadorias “gondolas” e encaminhadas para Pindamonhangaba, dali seguiam à cidade e a carga excedente embarcava nos grandes trens com destino à São Paulo ou Rio.

 

Entre as décadas de 1940/50/60/70 houve um êxodo em Santo Antônio do Pinhal, com a E.F.C.J e no fim da década de 1930 a construção da SP-50 que ligou São José dos Campos direto a Campos do Jordão, ficou muito mais fácil ir à Campos do Jordão e à São Bento do Sapucaí. Deixando o antigo caminho de Santo Antônio praticamente sem uso. Essa mudança das famílias do antigo distrito, fez ocorrer um processo de revegetação espontâneo, os antigos pastos, tornaram-se em exuberantes matas, um atrativo para as pessoas que apreciam a natureza.

Em 1827 a região foi anexada à freguesia de São Bento de Sapucaí, o local era denominado Bairro do Pinhal. É relatado em uma escritura de doação de 1852 que estava sendo construída uma capela dedicada ao santo de devoção dos doadores “Santo Antônio” no local denominado de Bairro Pinhal.

 

Foram muitas as doações, entre elas a de Antônio José de Oliveira e sua mulher, “doaram vinte alqueires de planta de milho no ano 1856” para o Santo Antônio.

 

A história nos mostra que não somente nessa região, mas em outras também, os povoamentos se deram em torno de arraiais, ranchos tropeiros, freguesias e aldeamentos indígenas.

 

A cidade Santo Antônio do Pinhal teve seu povoamento ligado a um caminho tropeiro que teve doação de terras ao santo de devoção dos doadores, assim relatado pelo atestado de um vigário no ano de 1855. A Capela dedicada a Santo Antônio, no Bairro do Pinhal, tornou-se lugar atrativo para os moradores, à capela de Santo Antônio no bairro do Pinhal em março de 1861 foi elevada à categoria de freguesia e denominada Santo Antônio do Pinhal em homenagem à grande quantidade de pinheiros (Araucárias) existentes naquele local.

 

Uma construção que marcou a história de Santo Antônio do Pinhal foi a Estação Eugênio Lefèvre. Na Estrada de Ferro de Campos do Jordão, inaugurada em 1914, situa-se o local onde foi construído o “rancho” em 1814. A ferrovia foi idealizada pelos médicos sanitaristas, Emílio Marcondes Ribas (sobrinho neto do capitão Ignácio Marcondes do Amaral) e Vitor Godinho, para o transporte de doentes respiratórios que já freqüentavam a região, os doentes dos “males do peito”, doença conhecida mais tarde como tuberculose, descobriram que a certa altitude o bacilo de Koch não se desenvolve.

 

Os primeiros trens eram a gasolina, no ano de 1916 foi concluída a estação de Eugênio Lefévre, em 1924 a E.F.C.J foi totalmente eletrificada, facilitando assim as viagens. Todas as mercadorias da região e até mesmo animais, chegavam até a estação onde eram embarcadas nos trens de transporte de mercadorias “gondolas” e encaminhadas para Pindamonhangaba, dali seguiam à cidade e a carga excedente embarcava nos grandes trens com destino à São Paulo ou Rio.

 

Entre as décadas de 1940/50/60/70 houve um êxodo em Santo Antônio do Pinhal, com a E.F.C.J e no fim da década de 1930 a construção da SP-50 que ligou São José dos Campos direto a Campos do Jordão, ficou muito mais fácil ir à Campos do Jordão e à São Bento do Sapucaí. Deixando o antigo caminho de Santo Antônio praticamente sem uso. Essa mudança das famílias do antigo distrito, fez ocorrer um processo de revegetação espontâneo, os antigos pastos, tornaram-se em exuberantes matas, um atrativo para as pessoas que apreciam a natureza.

O distrito de Santo Antônio do Pinhal foi anexado em 1934 à prefeitura sanitária de Campos do Jordão, voltou a ser parte de São Bento de Sapucaí em 1944.

 

Por fim, em 1960, o município ganhou sua autonomia política administrativa, sendo a primeira eleição realizada em 1961 e seu 1º prefeito o Sr. Noé Alves Ferreira.

 

O município passou a ter qualidade de Estância Climática pela lei estadual nº 9.714, que foi aprovada por unanimidade em 27 de janeiro de 1967. O município está localizado na região serrana da Mantiqueira paulista, tem fácil acesso e fica bem próximo de rodovias que ligam São Paulo a Rio de Janeiro. Santo Antônio do Pinhal é um dos 15 municípios considerados estâncias climáticas no Estado de São Paulo, por enquadrar-se aos pré-requisitos definidos por lei Estadual.

 

O responsável pela qualidade de estância foi o 2º prefeito, João Batista da Motta, foi em sua gestão construído o acesso ao Pico Agudo, que proporciona uma visão panorâmica de 360º de toda a região e vale do paraíba.

 

O Pico Agudo tornou-se um dos principais atrativos turísticos do município, ele agrada aos turistas que querem conhecer e ter uma vista diferente das cidades serranas e aos turistas que buscam práticas de esportes radicais.

 

Desde 1980, o local é utilizado por praticantes de vôo livre. A nova forma de utilização deste atrativo turístico foi extremamente importante para o desenvolvimento do turismo no município.

 

Após os anos 2000, à cidade tornou-se uma opção para os que buscavam algo diferente à Campos do Jordão; pequeno, tranqüilo, muita vegetação, preços diferentes, sem muita estrutura, humilde. Essas e outras peculiaridades, mais o empenho dos administradores locais, fizeram com que o pequeno vilarejo, fosse redescoberto, sendo a partir daquele momento, não somente uma cidade hospedeira, mas sim um ponto de referencia.

Referência:
 

Professor e historiador Zildo Aparecido fornecido em 2018

Santo Antônio do Pinhal é encantadora por natureza

Localizada no coração da Serra da Mantiqueira, é um destino turístico que oferece a hospitalidade e receptividade típicas de uma cidade do interior. 

Aqui você encontra muito ar puro, alta gastronomia, romance, aventura, um paraíso para a prática de espartes radicais como voo livre, mountain bike e outros.

Santo Antônio do Pinhal vai conquistar seu coração.

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